sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Confabulando sobre ética

Por Raíza Araújo


Texto do AquiPE:

Bebe negão!

… após a 37ª, ambos perderam a conta e beberam água (que passarinho não bebe, claro)
Deu para entender por que a duplinha fez a besteira de provocar a torcida organizada do rival, ao queimar e rasgar o gorrinho, não? Passada a ressaca do vacilo, Edu “Manguaça” e Kiki “Papudinho” se desculparam e não sofreram punição. Ainda rebateram as críticas alheias: “Vocês não nos conhaque (sic). Não sabe de onde vinho (sic). Por isso, não nos campari (sic) com qualquer rum (ic, ic)”.
Pelo visto, o coitado do Alexandro teve demissão sem justa causa.


O AquiPE é um jornal estilo tablóide conhecido pelo seu apelo popular. A linguagem utilizada na reportagem citada acima se camufla de “popular” para tratar com discriminação, e até mesmo incentivar o preconceito, exemplo disso é o termo utilizado no título: “Bebe negão”. Porque negão? Aliás, negão?

Além disso, o texto é totalmente parcial, tira conclusões baseadas em uma montagem de fotos, expondo pessoas públicas de maneira vexatória e o pior de tudo, fogem completamente da ética jornalística ao criar a versão dos envolvidos, denegrindo a imagem dos jogadores (“Edu “Manguaça” e Kiki “Papudinho”” ) e a realidade do que aconteceu.

Na notícia, o fato é que os jogadores Kieza e Eduardo Ramos do Náutico apareceram em fotos queimando um objeto com o símbolo do rival, o Sport. Na mídia, surgiu também uma foto da equipe do Náutico comemorando a subida para a 1ª divisão do Campeonato Brasileiro com bebidas. Os jogadores se redimiram e não houve punição. O fato foi esse, o resto AquiPE inventou.       

Férias, já!

Por Raíza Araújo

Incerteza e vontade, 2011 foi o ano decisivo do curso de jornalismo para mim. A hora de conhecer melhor a profissão que eu quero para o resto da minha vida, olhar as áreas que eu posso atuar, e antes de tudo, ver se realmente eu tenho talento para coisa. A meta inicial era conseguir um estágio, e aprender tudo o que pudesse de cada área.

Daí, comecei a trabalhar na Revista Torcida, e aprendi muita coisa, e é onde estou trabalhando atualmente. Hoje posso dizer que eu sou repórter, subeditora, corretora, pautera, estagiária,... e o salário ainda é o mesmo. Mas com isso e no decorrer do curso, pude ir vendo quais são minhas facilidades e dificuldades, acabei descobrindo coisas boas e ruins sobre mim.

A boa é que eu não só gosto de escrever, como cada vez mais estou me sobressaindo com as letras. A cada nova reportagem o sentimento de fazer uma coisa diferente que as pessoas achem interessante ler, quebrando preceitos meus do que seriam coisas chatas e as tornando um pouco mais atrativas. A ruim, é que eu preciso me soltar mais na frente das câmeras, e achar o ritmo certo para o rádio. Tudo bem, eu realmente gosto de escrever.

Tirando tudo isso, o período foi super corrido e puxado. Alguns professores não têm consciência que alguns alunos também trabalham e tem vida social. Se tivesse mais tempo teria estudado mais, mas deu pra aprender algumas coisas. Porém a verdade é que só trabalhando mesmo, adquirindo experiência a cada novo desafio, que você pode absorver e melhorar profissionalmente. No mais, preciso de férias, já!

Denúncia: trânsito constante interfere na vida pessoal

Por Raíza Araújo

Flávio Junior mora a nove anos, na Rua Nossa Senhora da Conceição, na Cidade Tabajara, e todos os dias enfrenta o mesmo problema para se locomover, o congestionamento de veículos. Flávio é design e já é conhecido pelos seus atrasos no ambiente de trabalho. O tempo do percurso que ele faria sem trânsito, de onde ele mora para a Av. João de Barros, é de 20min, mas ele passa cerca de 45min a uma hora, sempre na mesma linha de ônibus, o PE 15 Boa Viagem.

O tempo que ele perde na viagem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, atrapalha a vida profissional e pessoal dele. Várias vezes já chamaram sua atenção por conta de atrasos. “Teve um acidente perto do Tacaruna (shopping), eu passei 2h 30min no trânsito. Isso é horrível, a pessoa já vai para o trabalho cansada, e ainda tem que ouvir dura do chefe”, contou. Fora o congestionamento o design confessa que é raríssimo conseguir um lugar para ir sentado no ônibus.

A realidade de Flávio é a de muitos pernambucanos, que precisam enfrentar o trânsito para fazer suas obrigações. Está na hora das autoridades responsáveis começarem a implantar medidas para a diminuição do tráfego de veículos. Com isso até as taxas de acidentes possivelmente cairiam. E antes de qualquer coisa, Pernambuco precisa melhorar a qualidade do transporte público, pois assim, mais pessoas andariam de ônibus ao invés de carro.          

Em rede

Por Raíza Araújo


As redes sociais assumiram um papel importante nas características do que pode ser considerado um novo aspecto do jornalismo. As pessoas se transformaram em produtoras de notícias, elas postam nas redes sociais, entram em contato com conglomerados de mídia para passar informação. O jornalismo passa a ser feito com a ajuda de todos. As informações estão circulando cada vez mais rápido na rede, se alguém gostou de determinado assunto, pode divulgar isso para as outras pessoas, e com isso, vai formando um circulo vicioso de conteúdos e notícias. Cada vez mais as pessoas querem fazer parte do que está acontecendo, ou seja, elas querem ver a foto que elas tiraram ou a “notinha” que fizeram sendo vista por um número significativo de pessoas. 

Carne e Osso

Por Raíza Araújo


Carne e Osso é um documentário que trata de mostrar a dura realidade das pessoas que trabalham em frigoríficos. As péssimas condições de trabalho, os danos a saúde, falta de material para prevenção de acidentes, exploração, pressão, e ameaças, esse é o ambiente, denunciado por Carne e Osso, de grande parte dos frigoríficos brasileiros.

No documentário, vemos o depoimento de várias pessoas que sofreram acidentes de trabalho ou que ficaram com algum tipo de lesão, por causa do excesso de serviço, algumas continuaram até onde puderam no frigorífico, pois aquela era a única fonte de renda. Gente que sofreu a vida toda ali, e que no final acabou sendo demitida por ficar doente, e além disso, encarar o medo de denunciar a empresa e os familiares que trabalhavam lá serem demitidos.

 As pessoas sendo tratadas como máquinas, é a principal denúncia que se faz, e as conseqüências que isso acarreta. A emoção é um dos pontos mais explorados no filme, a cada novo depoimento dá para sentir a angústia que aquelas pessoas compartilham. A maioria dos que sofrem com a falta até mesmo de respeito dos donos de frigoríficos estão calados, pois precisam do emprego, outros, tem a certeza que “perderam” sua vida no frio daquele lugar.  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Descaso ou falta de conhecimentos 2

Por Joana Medeiros

Ao ler o post sobre “descaso ou falta de conhecimentos” algumas leitoras resolveram ajudar a divulgar essa falta de interesse das empresas desta área em trabalhar direito e deixar a rua aceitável para que os pedestres possam andar nas calçadas e os motoristas não acabem com seus carros.

Um dos casos foi relatado pela aposentada Ina Maria. Ao passar pela esquina da Rua Verdes Mares com a Rua Setúbal, perto do Hotel Atlante Plaza, avistou um pequeno buraco.

Dias depois a rua foi recapeada, mas não durou muito para o local aonde existia o buraco afundar novamente. Hoje conformados pelo descaso, moradores colocaram lixo e madeira para indicar que o local é fundo.

Está acabando!

Por Joana Medeiros

Está acabando. Para quem não ficar na final poderá desfrutar das noites durante a semana a partir deste sábado, 03 de dezembro. Quando este acabar, metade do curso já terá ido embora e somente (ou ainda), mais dois anos estarão nos aguardando em fevereiro.

Cansados e sem disposição para mais nada, nos vemos desistir de algumas aulas por motivos bobos. Qualquer desculpa se tornou uma missão impossível para chegar à sala de aula.

O pior de todos os desafios foi enfrentar as aulas do sábado. Sim, às 7 horas da manhã, em pleno sábado, os estudantes de jornalismo acostumados a ter aula a noite e estudar de madrugada tinham que levantar da cama para se acomodar na sala 510, um local escuro e frio, convidativo a todos dormirem depois de uma semana estressante.

Outro diferencial para muitos este semestre foi o começo do estágio. Leis que não são cumpridas nos fizeram trabalhar a mais e em finais de semana. E se não fosse o próprio estágio, os trabalho da faculdade fizeram esse favor para nos ocupar nos finais de semana.

Agora estamos sentindo de verdade o que é fazer jornalismo. É não ter horário, está sempre atento e conseguir ser Bombril: mil e uma utilidades.


Redes sociais e sociedade

Por Joana Medeiros

Orkut, MySpace, Sonico, Facebook, Ning, Badoo, Twitter. Nomes usados atualmente por todo mundo. Estas redes sociais em termos mais corretos são uma estrutura social composta por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. Ou seja, qualquer um, independente de raça, religião ou qualquer outra característica que difere um dos outros, pode utilizar.

Estas redes tem adquirido importância crescente na sociedade moderna por causa primariamente da descentralização, pelo fato de que qualquer um tem acesso e é livre para fazer e dizer o que quiser, e da possibilidade de compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.

Por esse fator quem hoje é dificil vermos alguém que não esteja conectado a uma rede. Isso se tornou uma necessidade para ficar informado.

Em 2009 o site Compete divulgou a lista das redes sociais mais acessadas no mundo.
1º. Facebook – 1.191.373.339 de views por mês
2º. MySpace – 810.153.536
3º. Twitter – 54.218.731
4º. Flixster – 53.389.974
5º. Linkedin – 42.744.438
6º. Tagged – 39.630.927
7º. Classmates – 35.219.210
8º. My Year Book – 33.121.821
9º. Live Journal – 25.221.354
10º. Imeem – 22.993.608

Descaso ou falta de conhecimentos?

Por Joana Medeiros

Hoje em dia a mão de obra barata está à frente de uma sabedoria maior sobre o assunto. Devido a isso não é difícil passarmos por algum lugar e avistarmos canos estourados, buracos que a cada dia crescem mais, falta de calçamento e por ai vai.

Durante o começo de novembro, muitos casos de canos estourados aconteceram e foram relatados em jornais, entretanto o descaso ou a falta de sabedoria sobre o assunto, fez com que estes fossem fechados muitos dias depois, jorrando e desperdiçando água limpa, e de forma mal executada.

O que aconteceu e ainda acontece em uma construção na esquina da Avenida Conselheiro Aguiar com a Rua Desembargador João Paes, número 4930, em frente ao supermercado Extra.

Há um tempo um cano foi estourado e se formou uma pocinha, entretanto, demoraram a resolver o problema e tornou-se um caos não só para as pessoas que estão de passagem, mas também para aqueles que costumam pegar ônibus na parada em frente ao local. Sim! Ainda tem uma parada de ônibus movimentada para melhorar a situação.

Após consertarem, não se passou nem uma semana e o cano voltou a jorrar água, pos o serviço foi mal feito, e já faz mais de 10 dias que ali virou uma piscina natural que as pessoas precisam fazer malabarismo para não cair dentro.
Foto tirada do celular

Ética x Audiência

Por Joana Medeiros

Cardinot. Quem nunca ouviu esse nome?

Famoso por apresentar programas policiais, Cardinot é desejado por muitas emissoras, pois consegue ter altos pontos de audiência. Entretanto a alta audiência equivale a um programa de boa qualidade? NÃO!

É claro que gosto não pode ser discutido e a população é livre para escolher o que quer ver na televisão. Todavia atualmente muitos conceitos de ética são quebrados em prol de uma audiência mais elevada.

As “regras” quebradas pelo programa são tão obvias, que não é necessário fazer jornalismo para achar quais os absurdos feitos em favor do telespectador. Entretanto ao estudar jornalismo vemos a alta quantidade de situações inapropriadas que aparecem no programa.

Abaixo estão alguns dos pontos citados no Código de Ética e que em um único programa são desrespeitados:

Art. 6º É dever do jornalista:
VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;
X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito;
XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.

Art. 7º O jornalista não pode:
V - usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime

Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:
II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes.

Segundo o Art. 17. os jornalistas que descumprirem o presente Código de Ética estão sujeitos às penalidades de observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação. Bom, é melhor esperar sentado para ver o dia que este artigo será respeitado.

Para saber mais sobre a Ética no Jornalismo acessem www.saladeprensa.org/art897.pdf ou entrem no site http://www.ombudspe.org.br/.

sábado, 8 de outubro de 2011

A arte da comédia

Por Joana Medeiros

Teatro: uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores enfrenta uma história ou atividades para o público, em um determinado lugar. Segundo estudiosos a arte surgiu como forma de necessidade do homem primitivo em contar questões cotidianas. Com o tempo, evoluíram para rituais voltados para a natureza. Logo em seguida estes rituais viraram mitos, e os mesmos, no Egito, transformaram-se em contos de lendas como forma de propagar as tradições e de entreter os nobres.

O teatro “verdadeiro” surgiu na Grécia Antiga, através do “Ditrapo”, procissões em agradecimento a Dionísio, Deus do vinho e da fertilidade, por cada safra de uva. O primeiro diretor dessas manifestações foi Tepis, que desenvolveu máscaras para determinar, dentre diversas pessoas, os sentimentos de cada um.

Anos mais tarde a arte evoluiu, conquistou o mundo e desenvolveu gêneros. A comédia teve início também na Grécia. Muitos acreditam que o humor começou com as máscaras de Tepis, pois uma era dramática e outra cômica. Entretanto havia uma diferença: a dramaturgia tratava de herois, homens superiores, enquanto a outra representava os cidadãos, considerados inferiores. O interessante é que a comédia era importante na sociedade, pois levava a possibilidade de democracia, porque assuntos como governantes, nobres e deuses eram alvo das críticas humorísticas.

Hoje, por causa de diversos gêneros nas apresentações em palcos, a população confunde o que é o que. Como fala a ator, Dayvd Alves:
 

Mas para não misturarem, aqui está uma dica: teatro tem maquiagem, figurino e caracterização. A pessoa que se encontra lá em cima não é “real”, é apenas uma criação que faz divertir ou chorar os espectadores. Assistam um pouco da produção de uma comédia:

 
 Depois da transformação:

                 Alex Junio                 =              Bela Adormecida          


Angelis Nardeli            =                   Cinderela   

 
Davyd Alves               =             Branca de Neve

Os atores estão prontos para fazer a plateia rir:
 
 Elenco junto antes da apresentação
 
Dança no final do espetáculo
 
Atualmente é o tipo de espetáculo que mais atrai o público. Este formato de representação utiliza o humor como ponto principal e para isso, segundo especialistas, recorre “ao engano”. Sim, engano, pois a maior parte das histórias humorísticas se baseiam na foto de um ou mais personagens serem enganados ao longo de toda a peça e a medida que o equívoco aumenta, o público, que sabe de tudo, se diverte.


Em Pernambuco o número de companhias especializadas neste gênero está aumentando. Os mais conhecidos são Trupe do Barulho, Companhia da Comédia, Companhia Animé e Magros em Cena.

Muitos destes grupos estão com o hábito de representar conhecidas fábulas de forma mais adulta e/ou cômica, como “Chapeuzinho Vermelho, essa história sua avó não contou”, “Branca de Neve depois do felizes para sempre” e “Preta de Neve e 1 anão”.

Agradecimentos:
Resolve produções, Davyd Alves (produtor, autor, diretor e Branca de Neve), Alex Junio (Bela Adormecida), Angelis Nardeli (Cinderela), Alex Glauber (Príncipe Eduard).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A nova cara da comédia

Por Raíza Araújo

Fazer comédia não é para qualquer um, exige trabalho, talento e uma dose apurada de humor. E não é de hoje que as pessoas procuram motivos para sorrir. Pensando nisso, cada vez mais aparecem pessoas prontas para estimular uma boa gargalhada, seja utilizando figurino, cabelos diferentes, sonoplastia, movimentos e gestos, para contar uma história, ou apenas subindo no palco de “cara limpa”, ou seja, como pessoas normais, para relatar as faces engraçadas da vida. Nesse conto, a ficção e a realidade caminham juntas, em um jogo de palavras bem escritas e pensadas, mas contadas de maneira bem natural. Conhecido pelo nome inglês “stand up comedy”, a nova fórmula do riso virou um sucesso no Brasil.

 O grande segredo das pessoas que se propõem a fazer stand up provavelmente esteja na aproximação que toda a narrativa montada tem com a realidade. Esse aspecto pode ser observado desde os caracteres de quem conta a história, no caso, pela falta de tal, ou pelo discurso. Tudo que essas pessoas contam em suas apresentações foi pensado categoricamente, mas na hora do show, se dê tudo como o “figurino” manda, a impressão que fica nas pessoas é de elas estarem à frente do(a) homem/mulher mais engraçado(a) do mundo. 

O comediante Nil Agra, do grupo de stand up Tripé da Comédia, explicou um pouco sobre essa questão: (áudio)


Qualquer pessoa pode fazer stand-up, mas não é qualquer um que consegue fazer as pessoas rirem. Há fórmulas para se escrever uma piada, contar uma história engraçada, mas só com estudo e dedicação é que se aprende. No stand up, os humoristas trabalham com o tempo de 30’’ para gerar risos, quando o período extrapola 40’’ sem efeito nenhum sobre o público, é porque está na hora de mudar o rumo do espetáculo. Para isso, é necessário experiência e talento do comediante. “Se o cara tá lá na frente, contou uma piada, duas, três e ninguém riu, a única solução é arriar as calças, mostrar a bunda e ir embora”, brincou o comediante, Dirceu Siqueira.

O stand-up pode ser realizado em vários locais, como: teatros, bares e restaurantes, diferente do que acontece na dramaturgia. Cada modalidade de se fazer comédia atrai um tipo de público. No caso do stand up, são pessoas que tem uma vida social mais ativa, que gastam dinheiro com conteúdo e gastronomia. Um fato comum, é de pessoas que vão a um determinado restaurante sem saber que lá vai haver um espetáculo de stand-up, ou seja, elas tinham outras pretensões, e às vezes isso atrapalha o comediante, pois eles precisam “brigar” com o desvio de atenção do público (como: banquetes, músicas, conversas e até mesmo paqueras) para fora do espetáculo. Quando o esforço não surte resultado, é porque algum dos dois é ruim, público ou comediante.

O público ruim, segundo Nil Agra: (áudio)



Em Pernambuco, o stand up é sinônimo de sucesso em público. As apresentações ocorrem em média duas vezes na semana, com os melhores comediantes em ação no Estado e alguns convidados. Os locais são previamente divulgados pelos grupos. Comediantes de todo o Brasil já realizaram seus shows por aqui, inclusive, no próximo domingo, 09, Murilo Gun, um dos mais conceituados comediantes de stand up, faz seu show no Estado, e a platéia promete está lotada.

Confira parte do show do comediante Nil Agra: (vídeo)



Mural de fotos:

Os comediantes Dirceu Siqueira, Nil Agra e Renato Bartolomeu

 
 O comediante Vasco Patú apresentado o stand up

A interação do público com o espetáculo

    O visual de Nil Agra 

                                  O stand up faz parte da programação semanal de bares do Recife 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Uma disputa quente

A turma nl0, de jornalismo e novas tecnologias só pensa em uma coisa ultimamente: O JÚRI SIMULADO. A palavra já remete a algo sério e leva ao cérebro a mensagem de competição. O que esquenta o clima e acaba por provocar a ânsia nos estudantes de jornalismo, que na sua maioria tem tendência a se animar com grandes discussões. Cada grupo vai tentar ao máximo defender o seu ponto de vista, e o júri vai ter que está muito bem preparado na hora de escolher um vencedor.  Os 40 alunos foram separados em quatro grupos de dez pessoas. Um argumentará, no sábado (24), sobre o livro “O Culto do Amador”, de Andrew Keen, enquanto na aula seguinte, quarta-feira, dia 28, outro grupo falará sobre “Cultura da Convergência”, de Henry Jenkins. Os 20 alunos restantes serão responsáveis por analisar o pensamento de cada um e fazer um relatório para justificar o voto. Para os jurados a responsabilidade ainda pesa mais, pois todos tem que ter lido as duas biografias, antes de assistir as defesas, e dar o veredito. Bom, agora só resta esperar para que o debate seja um sucesso, e que as repercussões acrescentem a todos positivamente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comédia em pauta


Ninguém sabe ao certo quando surgiu, mas o teatro hoje é uma das atividades de entretenimento que mais atrai o público. Anos após o aperfeiçoamento da arte, levou a diversificação de gêneros. Atualmente as peças voltadas para o humor assumem não só o modo tradicional, mas conseguem divertir o público com situações do cotidiano, como no stand up.

Comédia no Teatro

Teatro é uma das mais belas artes criadas no mundo, a vários séculos atrás, e tem como concepção alguém em cima de um tablado, representando alguma coisa, e uma multidão logo à frente, assistindo a essa representação. A comédia é um dos principais temas abordados nas peças teatrais, por isso é um dos gêneros que mais atraem as pessoas. O humorista do teatro entra no corpo do personagem, todo caracterizado: com roupas, maquiagem, voz e atitudes.

Stand up

Um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional do teatro. É também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes.

Encaminhamento: Na reportagem abordaremos os dois aspectos da comédia – em stand up e teatro. Utilizaremos recursos visuais e auditivos para relatar as características de cada uma, o modo como são feitas, as diferenças, dificuldades e a opinião do público. Tentando abordar todos os aspectos dessas comédias no modelo 360º, e mantendo contato direto para a elaboração do conteúdo, recolhendo todos os dados e informações a partir das próprias fontes.

Muito além das intrigas de estado


Intrigas de estado. O título já diz tudo sobre o filme que vai estrear hoje. Amantes do jornalismo e da política podem se preparar, e os adeptos a um filme intrigante prestem bem atenção, pois não podem perder de ver esse longa metragem.

Com direção de Kevin Macdonald, Intrigas de Estado (State of Play), é uma adaptação do famoso seriado inglês de mesmo nome. O elenco renomado, com Russell Crowe, Ben Affleck, Rachel Mcdams e Helen Mirren, melhora ainda mais a história.
O filme acontece em Washington, D.C., nos Estados Unidos., e a história gira em torno de uma investigação jornalística sobre o assassinato de Sonia Baker (Maria Thayer), assistente e amante do congressista americano Stephen Collins (Ben Affleck). O trabalho da polícia com os jornalistas Cal McAffrey (Russell Crow) e Della Frye (Rachel Mcdam) transformam o filme policial em algo diferente, excitante e com prazo, sim com prazo para acabar, pois a matéria será capa do jornal e a editora-chefe Cameron Lynne (Helen Mirren), não os deixa esquecer do dead-line. O suspense é bem mais delicado do que parece, o jornalista McAffrey está envolvido em um triângulo amoroso com a mulher do congressista e amigo Collins, fato que compromete toda sua investigação, mas que talvez seja o ponto crucial para a solução do mistério. Se animaram? Vejam um pouco em http://www.imdb.com/video/imdb/vi2483225369/.
Uma característica interessante do longa, é a forma de mostrar os meios de comunicação que estão atualmente na sociedade. No começo, é visto a vantagem que o telejornalismo tem de impactar imagens, e transformá-las em notícia, ao expor o congressista emocionado ao revelar sobre o acidente diante de diversas pessoas. Neste caso as imagens tornaram a emoção do político mais importante que o assassinato.
No restante do filme os próprios jornalistas fazem comparações sobre os meios. Cal McAffrey, é um conceituado profissional no jornal e gosta das matérias com conteúdo e pesquisa, por isso preserva os contatos. O mesmo dá opiniões sobre o modo que a companheira de redação, Della Frye, trabalha: prefere as matérias quentes e ser a primeira a levar a informação para os cidadãos, pois é assim que se faz na web.
É possível comprovar essas características sobre os meios na diretoria também, pois apesar da editora-chefe do jornal coordenar os dois meios, a forma de administrar é diferente. A ambição de Cameron Lynne em levar o jornal ao topo e ser considerado o melhor, é visto na persistência no dead-line. O raciocínio dela é: quanto mais notícias melhor, e furos são essenciais. Ao longo do filme é notado que apesar de adorar toda a procura pelo assassino, ela não quer parar o jornal. É necessário continuar com notícias, mas por causa do foco na investigação, o desespero toma conta de Lynne ao ver a concorrência vender bastante por causa das notícias de capa sobre o deputado.
A corrida para a solução do caso pela dupla de jornalistas vai ficando cada vez mais rápida, e a verdade vai surgindo devagar e ao mesmo tempo de modo avassalador pela dupla. O papel fundamental e o cuidado com as fontes, o pensamento da melhor maneira de chegar nelas, a preocupação com o conteúdo baseado não só no compromisso profissional do jornalista com a verdade, mas que envolve a relação pessoal do jornalista McAffrey com uma das principais fontes, até que ponto isso vai interferir na notícia.
A mídia assumindo seu papel de denúncia perante a sociedade. Informações em estado bruto levam os repórteres a prática primordial do jornalismo, a investigação do conteúdo até a elaboração da notícia. As novas redes atuando no processo de somatório das informações, e a necessidade cada vez mais rápida por conteúdo, por aquilo que possa ser vendido e veiculado de imediato nas bancas e pela internet. As novas tecnologias transformando os produtores de notícia em meros "feirantes" de tudo aquilo que possa ser vendido, e por outro lado, a resistência dos que zelam pelo que representa a profissão, pessoas que aos poucos estão sendo incorporadas a conviver no sistema cada vez mais puro do interesse mercantil.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dromocracia, universo cibernético e realidade


Até que ponto a dromocracia interfere no cotidiano? A sociedade vive em um fluxo constante de informação, a velocidade está ficando cada vez mais ilimitada. Quem não se insere nesse “novo” (daqui a pouco é velho) universo cibernético fica fora do contexto que move a sociedade, composto não só de informação, mas principalmente de tecnologia. O tema vai muito além do conhecimento virtual, mexe diretamente com uma das questões mais discutidas atualmente, a acessibilidade.
            De acordo com o professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Eugênio Trivinho, “a dromocracia é a exigência atual para termos conhecimentos específicos a fim de nos sentirmos inseridos no rápido avanço tecnológico”, mas o mesmo afirma que é algo praticamente inalcançável, pois os “dromoaptos” estão incluídos em um pequeno grupo, os dos velozes e com condições financeiras de acompanhar e comprar as novidades cibernéticas.
            Pessoas que vivem aparentemente da vida cibernética e que estão inseridas em uma complexa e constante rede de relacionamentos criam a ilusão de popularidade fomentando e camuflando cada vez mais a realidade, se escondendo atrás de estereótipos. Segundo o professor as pessoas estão mais solitárias do que nunca. E o crescimento das redes sociais é na verdade um termômetro da necessidade de compensação no processo de solidão humana.    
            Apesar de pouco percebido existe uma violência simbólica por trás disto, a pressão social que gira em torno dessa situação acaba por obrigar as pessoas a estarem sempre atualizadas e habilitadas com naturalidade, sem a preocupação e o molde devido ao sacrifício que isso requer.
As pessoas querem cotidianamente se reciclar, saber das novidades, e serem sempre sábias em tudo, mas isso não é uma vida real. É necessária a conscientização de que o futuro é assim, cheio de coisas novas, mas não se deve parar de viver somente para se atualizar. Muitos acham que compreender todos os assuntos no mundo virtual é ser inteligente na vida real, mas estão enganados. Primeiro que para ser totalmente antenado no universo cibernético é quase impossível, porque deve-se ter dinheiro para arcar com os custos das novidades e antes de tudo tempo. Para Eugênio Trivinho, a sociedade precisa de vínculos verdadeiros, e não virtuais. Precisa-se sair da internet, enfrentar e aprender com a vida real, pois esta não é uma tarefa tão fácil quanto perece ser no mundo ciber.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite atingiu a meta de 2011

No último sábado, a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite imunizou cerca de 7,2 milhões de crianças menores de 5 anos em todo o país.

A primeira fase, realizada no dia 12 de junho, vacinou 14 milhões de crianças. Segundo o Ministério da Saúde esse número total foi satisfatório, pois a meta principal foi atingida. Entretanto a vacina continua disponível em 115 mil postos, montados em unidades de saúde na rede pública.

A previsão é que o resutado final da campanha seja divulgado até o final de agosto.