Por Raíza Araújo

Texto do AquiPE:
Bebe negão!
… após a 37ª, ambos perderam a conta e beberam água (que passarinho não bebe, claro)
Deu para entender por que a duplinha fez a besteira de provocar a torcida organizada do rival, ao queimar e rasgar o gorrinho, não? Passada a ressaca do vacilo, Edu “Manguaça” e Kiki “Papudinho” se desculparam e não sofreram punição. Ainda rebateram as críticas alheias: “Vocês não nos conhaque (sic). Não sabe de onde vinho (sic). Por isso, não nos campari (sic) com qualquer rum (ic, ic)”.
Pelo visto, o coitado do Alexandro teve demissão sem justa causa.
O AquiPE é um jornal estilo tablóide conhecido pelo seu apelo popular. A linguagem utilizada na reportagem citada acima se camufla de “popular” para tratar com discriminação, e até mesmo incentivar o preconceito, exemplo disso é o termo utilizado no título: “Bebe negão”. Porque negão? Aliás, negão?
Além disso, o texto é totalmente parcial, tira conclusões baseadas em uma montagem de fotos, expondo pessoas públicas de maneira vexatória e o pior de tudo, fogem completamente da ética jornalística ao criar a versão dos envolvidos, denegrindo a imagem dos jogadores (“Edu “Manguaça” e Kiki “Papudinho”” ) e a realidade do que aconteceu.
Na notícia, o fato é que os jogadores Kieza e Eduardo Ramos do Náutico apareceram em fotos queimando um objeto com o símbolo do rival, o Sport. Na mídia, surgiu também uma foto da equipe do Náutico comemorando a subida para a 1ª divisão do Campeonato Brasileiro com bebidas. Os jogadores se redimiram e não houve punição. O fato foi esse, o resto AquiPE inventou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário