quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comédia em pauta


Ninguém sabe ao certo quando surgiu, mas o teatro hoje é uma das atividades de entretenimento que mais atrai o público. Anos após o aperfeiçoamento da arte, levou a diversificação de gêneros. Atualmente as peças voltadas para o humor assumem não só o modo tradicional, mas conseguem divertir o público com situações do cotidiano, como no stand up.

Comédia no Teatro

Teatro é uma das mais belas artes criadas no mundo, a vários séculos atrás, e tem como concepção alguém em cima de um tablado, representando alguma coisa, e uma multidão logo à frente, assistindo a essa representação. A comédia é um dos principais temas abordados nas peças teatrais, por isso é um dos gêneros que mais atraem as pessoas. O humorista do teatro entra no corpo do personagem, todo caracterizado: com roupas, maquiagem, voz e atitudes.

Stand up

Um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional do teatro. É também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes.

Encaminhamento: Na reportagem abordaremos os dois aspectos da comédia – em stand up e teatro. Utilizaremos recursos visuais e auditivos para relatar as características de cada uma, o modo como são feitas, as diferenças, dificuldades e a opinião do público. Tentando abordar todos os aspectos dessas comédias no modelo 360º, e mantendo contato direto para a elaboração do conteúdo, recolhendo todos os dados e informações a partir das próprias fontes.

Muito além das intrigas de estado


Intrigas de estado. O título já diz tudo sobre o filme que vai estrear hoje. Amantes do jornalismo e da política podem se preparar, e os adeptos a um filme intrigante prestem bem atenção, pois não podem perder de ver esse longa metragem.

Com direção de Kevin Macdonald, Intrigas de Estado (State of Play), é uma adaptação do famoso seriado inglês de mesmo nome. O elenco renomado, com Russell Crowe, Ben Affleck, Rachel Mcdams e Helen Mirren, melhora ainda mais a história.
O filme acontece em Washington, D.C., nos Estados Unidos., e a história gira em torno de uma investigação jornalística sobre o assassinato de Sonia Baker (Maria Thayer), assistente e amante do congressista americano Stephen Collins (Ben Affleck). O trabalho da polícia com os jornalistas Cal McAffrey (Russell Crow) e Della Frye (Rachel Mcdam) transformam o filme policial em algo diferente, excitante e com prazo, sim com prazo para acabar, pois a matéria será capa do jornal e a editora-chefe Cameron Lynne (Helen Mirren), não os deixa esquecer do dead-line. O suspense é bem mais delicado do que parece, o jornalista McAffrey está envolvido em um triângulo amoroso com a mulher do congressista e amigo Collins, fato que compromete toda sua investigação, mas que talvez seja o ponto crucial para a solução do mistério. Se animaram? Vejam um pouco em http://www.imdb.com/video/imdb/vi2483225369/.
Uma característica interessante do longa, é a forma de mostrar os meios de comunicação que estão atualmente na sociedade. No começo, é visto a vantagem que o telejornalismo tem de impactar imagens, e transformá-las em notícia, ao expor o congressista emocionado ao revelar sobre o acidente diante de diversas pessoas. Neste caso as imagens tornaram a emoção do político mais importante que o assassinato.
No restante do filme os próprios jornalistas fazem comparações sobre os meios. Cal McAffrey, é um conceituado profissional no jornal e gosta das matérias com conteúdo e pesquisa, por isso preserva os contatos. O mesmo dá opiniões sobre o modo que a companheira de redação, Della Frye, trabalha: prefere as matérias quentes e ser a primeira a levar a informação para os cidadãos, pois é assim que se faz na web.
É possível comprovar essas características sobre os meios na diretoria também, pois apesar da editora-chefe do jornal coordenar os dois meios, a forma de administrar é diferente. A ambição de Cameron Lynne em levar o jornal ao topo e ser considerado o melhor, é visto na persistência no dead-line. O raciocínio dela é: quanto mais notícias melhor, e furos são essenciais. Ao longo do filme é notado que apesar de adorar toda a procura pelo assassino, ela não quer parar o jornal. É necessário continuar com notícias, mas por causa do foco na investigação, o desespero toma conta de Lynne ao ver a concorrência vender bastante por causa das notícias de capa sobre o deputado.
A corrida para a solução do caso pela dupla de jornalistas vai ficando cada vez mais rápida, e a verdade vai surgindo devagar e ao mesmo tempo de modo avassalador pela dupla. O papel fundamental e o cuidado com as fontes, o pensamento da melhor maneira de chegar nelas, a preocupação com o conteúdo baseado não só no compromisso profissional do jornalista com a verdade, mas que envolve a relação pessoal do jornalista McAffrey com uma das principais fontes, até que ponto isso vai interferir na notícia.
A mídia assumindo seu papel de denúncia perante a sociedade. Informações em estado bruto levam os repórteres a prática primordial do jornalismo, a investigação do conteúdo até a elaboração da notícia. As novas redes atuando no processo de somatório das informações, e a necessidade cada vez mais rápida por conteúdo, por aquilo que possa ser vendido e veiculado de imediato nas bancas e pela internet. As novas tecnologias transformando os produtores de notícia em meros "feirantes" de tudo aquilo que possa ser vendido, e por outro lado, a resistência dos que zelam pelo que representa a profissão, pessoas que aos poucos estão sendo incorporadas a conviver no sistema cada vez mais puro do interesse mercantil.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dromocracia, universo cibernético e realidade


Até que ponto a dromocracia interfere no cotidiano? A sociedade vive em um fluxo constante de informação, a velocidade está ficando cada vez mais ilimitada. Quem não se insere nesse “novo” (daqui a pouco é velho) universo cibernético fica fora do contexto que move a sociedade, composto não só de informação, mas principalmente de tecnologia. O tema vai muito além do conhecimento virtual, mexe diretamente com uma das questões mais discutidas atualmente, a acessibilidade.
            De acordo com o professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Eugênio Trivinho, “a dromocracia é a exigência atual para termos conhecimentos específicos a fim de nos sentirmos inseridos no rápido avanço tecnológico”, mas o mesmo afirma que é algo praticamente inalcançável, pois os “dromoaptos” estão incluídos em um pequeno grupo, os dos velozes e com condições financeiras de acompanhar e comprar as novidades cibernéticas.
            Pessoas que vivem aparentemente da vida cibernética e que estão inseridas em uma complexa e constante rede de relacionamentos criam a ilusão de popularidade fomentando e camuflando cada vez mais a realidade, se escondendo atrás de estereótipos. Segundo o professor as pessoas estão mais solitárias do que nunca. E o crescimento das redes sociais é na verdade um termômetro da necessidade de compensação no processo de solidão humana.    
            Apesar de pouco percebido existe uma violência simbólica por trás disto, a pressão social que gira em torno dessa situação acaba por obrigar as pessoas a estarem sempre atualizadas e habilitadas com naturalidade, sem a preocupação e o molde devido ao sacrifício que isso requer.
As pessoas querem cotidianamente se reciclar, saber das novidades, e serem sempre sábias em tudo, mas isso não é uma vida real. É necessária a conscientização de que o futuro é assim, cheio de coisas novas, mas não se deve parar de viver somente para se atualizar. Muitos acham que compreender todos os assuntos no mundo virtual é ser inteligente na vida real, mas estão enganados. Primeiro que para ser totalmente antenado no universo cibernético é quase impossível, porque deve-se ter dinheiro para arcar com os custos das novidades e antes de tudo tempo. Para Eugênio Trivinho, a sociedade precisa de vínculos verdadeiros, e não virtuais. Precisa-se sair da internet, enfrentar e aprender com a vida real, pois esta não é uma tarefa tão fácil quanto perece ser no mundo ciber.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite atingiu a meta de 2011

No último sábado, a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite imunizou cerca de 7,2 milhões de crianças menores de 5 anos em todo o país.

A primeira fase, realizada no dia 12 de junho, vacinou 14 milhões de crianças. Segundo o Ministério da Saúde esse número total foi satisfatório, pois a meta principal foi atingida. Entretanto a vacina continua disponível em 115 mil postos, montados em unidades de saúde na rede pública.

A previsão é que o resutado final da campanha seja divulgado até o final de agosto.